“O governo da Dinamarca afirmou nesta terça-feira que planeja reivindicar uma grande área localizada no Oceano Ártico, incluindo o Polo Norte.
As declarações foram feitas um dia depois que a mídia local divulgou a notícia sobre um documento do governo que detalha como o país pretende fazer a reivindicação.”
Leia mais: BBC Brasil – Notícias – Dinamarca vai reivindicar Polo Norte e grande área no Ártico.
O Oceano Ártico foi identificado há décadas como uma região rica em petróleo e gás natural. Em julho de 2008, a United States Geological Survey estimou que o Oceano Ártico terica cerca de 90.000 milhões de barris de petróleo e 44 milhões de barris de gás natural. Isso faz com que o Polo Norte e o Ártico seja cobiçado por muitos países vizinhos.
Nos termos do direito internacional, nenhum país detém atualmente o Polo Norte ou a região do Oceano Ártico como um de seus territórios. A Rússia, o Canadá, a Noruega, a Dinamarca (através da Groenlândia), e os Estados Unidos (através do Alasca), estão limitados a uma zona econômica exclusiva de 200 milhas náuticas (aproximadamente 370 km) em torno de suas costas. Além da ZEE , a área restante, que representa mais de um milhão de quilômetros quadrados, é atribuído a nenhum país e é a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos que administra o território.
Ao ratificar o tratado na convenção dos direitos do mar nas Nações Unidas, um país tem um período de dez anos para exigir legalmente a sua zona de 200 milhas marítimas. Assim, a Noruega (ratificou a convenção em 1996), Rússia (ratificado em 1997), o Canadá (ratificou em 2003) e a Dinamarca (ratificou em 2004 ).
Em 1948, uma expedição russa fez a descoberta da Cordilheira de Lomonosov que se estende por 1 800 km, da Nova Sibéria até ao largo da Ilha Ellesmere. Nos anos 2000, a Rússia apresentou um documento junto as Nações Unidas que propõe a criação de um novo limite de território, que os cinco países que fazem fronteira com o Polo Norte, que seria além das 200 milhas náuticas. O projeto foi votado contra pela ONU.
05/07/2011 às 16:40
[…] Ao ratificar o tratado na convenção dos direitos do mar nas Nações Unidas, um país tem um período de dez anos para exigir legalmente a sua zona de 200 milhas marítimas. Assim, a Noruega (ratificou a convenção em 1996), Rússia (ratificado em 1997), o Canadá (ratificou em 2003) e a Dinamarca (ratificou em 2004 ). Veja mais em: “Dinamarca vai reivindicar Polo Norte e grande área no Ártico” […]
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18/05/2011 às 10:33
Seria o advento da Guerra do Ártico? Se essa exploração interna no Ártico se confirmar, se é que já não ocorre, será um desastre.
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18/05/2011 às 10:44
Prezado amigo José Carlos, de acordo com uma matéria no Estadão, em setembro do ano passado, um documento assinado em 2008 pelo presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirma que a região polar será a “principal fonte de recursos estratégicos” para o país até 2020… A coisa por lá já está pegando fogo nos bastidores faz tempo, só esperamos bom senso pois cenário para uma guerra infelizmente está bem desenhado.
Grande abraço!
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