NASA desenvolve exoesqueleto para astronautas que pode ajudar paraplegicos aqui na Terra

exoesqueletoEm zoologia, chama-se exoesqueleto à cutícula resistente, mas flexível, que cobre o corpo de muitos animais e protistas, fornecendo proteção para os órgãos internos, suporte para os músculos e evita também a perda de água. As asas e outros apêndices dos artrópodes são formadas por expansões do exoesqueleto. (wikipedia)

Mas quando o assunto é tecnologia, a coisa fica um pouco diferente. O que vemos em filmes do Homem-de-Ferro por exêmplo, é um tipo de exoesqueleto que confere ao herói poderes super-humanos. Já o protótipo da NASA vai permitir outros benefícios e, claro, dentro da realidade e aplicável ao dia-a-dia.

Já está sendo desenvolvido, em em fase de testes, o exoesqueleto da NASA chamado X1. O dispositivo poderá ser utilizado no espaço para melhorar a saúde da tripulação, tanto a bordo da estação espacial como durante futuras missões de longa duração, seja para um asteróide ou a Marte.

Sem ocupar um espaço valioso e sem ser muito pesado, X1 poderia replicar exercícios comuns da tripulação, que são vitais para manter os astronautas saudável em ambiente de microgravidade. Além disso, o aparelho tem a capacidade de medir, registrar e enviar os dados de volta, em tempo real, para os controladores de vôo na Terra, dando aos médicos um melhor retorno sobre os resultados dos exercícios praticados pela tripulação.

Como a tecnologia amadurece, X1 também poderia fornecer um impulso de energia robótico para astronautas enquanto eles trabalham na superfície de corpos planetários distantes: Juntamente com um traje espacial, X1 pode fornecer força adicional quando necessário durante a exploração de superfície, melhorando a capacidade de andar em um ambiente de gravidade reduzida.

A mesma tecnologia poderá ser utilizada aqui na Terra, onde o exoesqueleto permitirá paraplégicos a ficarem de pé e andarem pela primeira vez.

Que venha logo então!

Fonte: NASA

Manual disponivel para download ensina a artesaos formas de embalar produtos e reduzir desperdicios

boas praticasEmbalar adequadamente uma peça de artesanato pode evitar prejuízos e gerar lucro aos produtores. Estimativas do setor revelam que mais de 30% das peças produzidas com matérias-primas mais frágeis, principalmente as feitas com cerâmica, são danificadas em função do acondicionamento inadequado.

Para ajudar os artesãos a enfrentar o problema, o Sebrae lançou o Manual de Boas Práticas para Embalagem de Artesanato. A publicação traz dicas para acondicionar diversos tipos de materiais, da porcelana à cerâmica; aborda os riscos do transporte e dos tipos de caixas utilizadas; e ensina a reaproveitar e produzir as próprias embalagens.

Com linguagem simples acompanhada de ilustrações, o manual revela uma série de técnicas para embalar objetos de vidro, artigos de fibras naturais, madeira, tecidos, bijuterias, alimentos e couro. Informa ainda aspectos úteis para quem pensa em exportar, como normas e regulamentos técnicos, além de mostrar os principais equipamentos e materiais para a fabricação de embalagens, como as espumas expansivas, um produto químico que, após injetado em estado líquido, se expande ocupando espaços vazios e moldando o entorno da peça.

Embalagens de consumo e de transporte são apresentadas de modo diferenciado na publicação. Enquanto a primeira deve estar associada ao produto, ajudando a definir a percepção de valor do cliente, a embalagem de transporte deve ser prática e eficiente para proteger a integridade da peça durante a movimentação e armazenamento. Em ambos os casos, o recipiente tem que trazer informações claras, de acordo com a sua finalidade.

Tânia Machado, diretora da Central Mãos de Minas, associação que reúne aproximadamente 7 mil artesãos, conta que após adotar as técnicas reunidas no manual, os associados conseguiram praticamente zerar os prejuízos com produtos mal embalados. Tânia lembra que antes disso as perdas com as peças produzidas eram de 30%.

É fundamental que os artesãos abram mão de hábitos antigos, como acondicionamento de peças em  jornal ou excessiva quantidade de papel. Aprender a reduzir custos e  satisfazer os clientes é um desafio que pode ser enfrentado com o apoio do Manual de Boas Práticas para Embalagem de Artesanato.

Polegar para cima Faça download:
O material está disponível gratuitamente nas unidades estaduais do Sebrae e no link http://zip.net/bhkxgj.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Observatorio pernambucano monitora asteroides e cometas com risco de colisao com a Terra

m4oasi11Na paisagem árida do município pernambucano de Itacuruba, no Sertão de Itaparica, a 480 quilômetros de Recife, destaca-se, no alto de um monte, um observatório astronômico com o segundo maior telescópio no Brasil – o primeiro está em Minas Gerais. É o OASI – sigla para Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica.

Construído pelo Observatório Nacional (ON) do Rio de Janeiro e em operação desde 2011, o OASI foi credenciado em fevereiro pelo Centro de Corpos Menores da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) sob o código Y28 OASI. Com isso, passou a integrar a listagem oficial dos observatórios astronômicos reconhecidos pela entidade máxima da astronomia mundial.

“O OASI recebeu essa designação [Y28.] porque observamos por meio dele objetos menores descobertos por outros monitoramentos astronômicos internacionais e enviamos as coordenadas deles para o IAU para o aprimoramento de suas órbitas”, disse Daniela Lazzaro, pesquisadora do Observatório Nacional, à Agência FAPESP.

A pesquisadora apresentou um balanço das atividades do OASI durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada entre 21 e 26 de julho, em Recife (PE).

De acordo com Lazzaro, o Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica foi concebido para atender ao projeto Iniciativa de mapeamento e pesquisa de asteroides nas cercanias da Terra no Observatório Nacional (Impacton).

Desenvolvido em colaboração com instituições de pesquisa em astronomia do exterior dedicadas ao tema, o projeto faz parte de uma rede de programas internacionais de busca e seguimento de pequenos corpos do Sistema Solar – como asteroides e cometas – em risco de colisão com a Terra.

Com diâmetros variados, alguns desses objetos celestes podem colidir com a superfície terrestre, abrindo crateras e destruindo pequenas ou grandes áreas, dependendo de seu tamanho.

Alguns dos desafios para detectá-los por meio de telescópios, segundo Lazzaro, é que são objetos muito pequenos e não têm luz própria – só refletem a luz do Sol. Muitos deles são observados apenas quando suas órbitas se aproximam muito ou cruzam com a da Terra – como aconteceu em fevereiro, na Rússia, quando fragmentos de um meteoro de 40 metros de diâmetro caíram em uma cidade do sul do país, ferindo mais de mil pessoas.

m4oasi04Além disso, embora os quase mil asteroides grandes o suficiente para causar o fim da humanidade se suas órbitas cruzarem com a Terra já estejam quase todos mapeados, só se conhece 5 mil dos 100 mil pequenos corpos celestes que se estimam existir no Sistema Solar, ressaltou a pesquisadora.

“O grande problema é que há uma população imensa de pequenos objetos que ainda não foi detectada. Como os grandes objetos são maiores e mais brilhantes, é possível observá-los com antecedência. Já no caso dos objetos menores, não”, disse Lazzaro.

Sertão de Itaparica

De acordo com a pesquisadora, para escolher o local para instalar o observatório astronômico, foi feito um levantamento com base em dados meteorológicos para a identificação de regiões no Brasil com menos noites com chuva e em latitudes mais ao Sul possível, uma vez que já há muitos telescópios realizando mapeamentos de objetos celestes menores no Hemisfério Norte.

Os pesquisadores identificaram que a região compreendida pelo noroeste de Goiás, passando por Pernambuco e até o sul do Piauí era a que mais atendia aos critérios meteorológicos e de localização para receber o observatório.

O Sertão de Itaparica, no entanto, acabou sendo escolhido porque, além de ter muitas noites abertas e secas – sem nuvem – conta com baixas turbulência atmosférica, luminosidade e poluição e está longe do mar. Além disso, o município de Itacuruba se mobilizou para atrair o observatório.

Fonte: Agência FAPESP